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Incêndio na Amazônia: o que você precisa saber e o que pode fazer para ajudar

por Fernanda de Lima

Pensei duas vezes antes de escrever sobre isto, sem saber ao certo se isso é ou não importante para o meu público. Eu deveria falar apenas da Arena da Amazônia, uma das mais belas construídas para a Copa do Mundo de 2014 mas que tornou-se um grande “elefante branco”? Mas, ora bolas, para quem os incêndios que estão devastando a Amazônia não são importantes? Mesmo que tenhamos demorado a notar, isso é importante demais, seja você fã de estádios, de viagens ou da vida em suas diferentes formas.

Dessa maneira, se você ainda não está por dentro do assunto, posso te contar o pouco que sei sobre o incêndio que atinge a região da Floresta Amazônica há três semanas. O fogo está tão intenso que até cidades de outros estados ficaram com o céu encoberto por nuvens de fumaça. A maior e mais importante delas, São Paulo, finalmente virou os holofotes para o tamanho da destruição que estamos vivendo. Para se ter uma noção da gravidade – para quem ainda precisa de provas -, a NASA informou que a intensidade e extensão do fogo fizeram com que ele pudesse ser visto do espaço.

Até o momento, o INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, declarou que a Floresta Amazônica foi atingida por 73 mil focos de incêndio somente este ano, sendo cerca de nove mil deles somente na semana passada. Os incêndios são brincadeira, assim como as informações passadas também não devem ser.

Assim, tentei reunir o máximo de informações sobre as causas dos incêndios, bem como maneiras efetivas que podemos utilizar para ajudar, porque este não é um problema só de quem vive na região, é um problema de um planeta inteiro.

Como os incêndios começaram?

Para simplificar, os incêndios na Amazônia são consequência do desmatamento excessivo, que recentemente foi liberado pelo presidente Jair Bolsonaro. Esse desmatamento é feito por meio de incêndios de pequenas áreas para que a terra seja “limpa”, dando lugar a plantações e campos de gado. Esses pequenos incêndios perderam o controle, o que vem causando a devastação de uma enorme área da Floresta Amazônica.

O que nós temos a ver com isso?

Isso não deveria ser necessário dizer, mas a nossa consciência de expande quando tomamos conhecimento. Como disse acima, não apenas quem mora na região é atingido, humanos e animais. A Amazônia é a principal fonte para o controle de carbono do mundo! Isso significa que ela é responsável por controlar parte do aquecimento global, por exemplo, e olha que já estamos sofrendo com seu efeito muito rapidamente. Agora imagine sem a Amazônia… Não é exagerado dizer que sem ela faltaria o ar para respirar.

Como podemos ajudar?

O passo mais acessível a cada um de nós é dizer NÃO às empresas beneficiadas pelos desmatamentos na Amazônia, pode ser por meio de petições ou de abdicar de consumir os produtos. Nós podemos doar a instituições que têm ações para preservar e restaurar a região. Linquei algumas abaixo:

Petição: O Greenpeace criou a petição Save the Amazon para dizer ao governo de Bolsonaro para salvar a floresta amazônica e proteger as terras das comunidades indígenas e tradicionais. 

Abaixo-assinado: Um advogado de Rio Branco criou um abaixo-assinado para pressionar o Governo Federal, Já são quase 4.5 milhões de assinaturas.

Doação: A Amazon Watch está há 25 anos defendendo a preservação da Amazônia, assim como os interesses do povo indígena.

Estas são apenas três possibilidades rápidas e confiáveis para nos engajarmos nessa causa, que é nossa!

Mudança de hábitos

Com mudanças de hábitos no nosso dia a dia também podemos minimizar os danos causados à Floresta Amazônica, como reduzir o consumo de carnes processadas e de papel e madeira. Não pense que pequenas atitudes não fazem a diferença para a nossa geração e principalmente para as futuras.

Ps.: essa foto é do Distrital Vila Guarani, o menor estádio de São Paulo. Eles pintaram a fauna e a flora, índios e árabes na mesma arquibancada, simbolizando – como locais me disseram – que aqui são todos bem-vindos. Isso diz pouco. Mas diz muito. 

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