A origem de Baixada Melancólica, Brinco de Ouro da Princesa, Morenão e muitos outros estádios com nomes e apelidos curiosos pelo Brasil
Dos 789 estádios reconhecidos pela CBF, a Confederação Brasileira de Futebol, até 2016, alguns têm nomes ou apelidos bem curiosos. O Guia dos Estádios elegeu os 22 nomes de estádios mais curiosos do Brasil e buscou descobrir um pouco sobre suas origens. Confira:
Florestão
Já dá para imaginar a razão pela qual o apelido do estádio Antonio Aquino Lopes, no Rio Branco, no Acre, é “Florestão”. Ainda que não seja uma senhora Floresta, o estádio é rodeado por uma grande área verde. De propriedade da Federação Acreana de Futebol, o Florestão tem capacidade para oito mil pessoas.
Fumeirão
“Fumeirão” é o apelido do estádio Coaracy da Mata Fonseca, localizado na cidade de Arapiraca, interior de Alagoas. A casa do ASA, recebeu este apelido devido à fama de “Capital do Fumo”, adquirida pela cidade nos anos de 1970.
Joia da Princesa
O estádio Alberto Oliveira, apelidado carinhosamente como “Joia da Princesa”, fica em Feira de Santana, na Bahia. O escritor baiano Ruy Barbosa é, em partes, responsável pelo apelido dado ao estádio. Foi Ruy quem chamou em seus livros a cidade de Feira de “Princesa do Sertão”.
Tomatão
O “Tomatão”, em Teixeira de Freitas, na Bahia, foi rebatizado em 2014 quando passou a se chamar Estádio Municipal Antônio Rodrigues Santana, em homenagem ao ex-jogador que era conhecido no meio futebolístico como “Antônio Tomate”.
Coliseu do Sertão
Identificar a origem do apelido dado à Arena Coliseu Mateus Aquino, em Alto Santo, no Ceará, é fácil: a construção de sua fachada foi inspirada no Coliseu romano.
Boca do Jacaré
O estádio Elmo Serejo Farias, em Taguatinga, no Distrito Federal, tem como apelidos Serejão e o simpático “Boca do Jacaré”, em referência ao mascote do Brasiliense, o time da casa.
Toca do Índio
O estádio Gil Bernardes da Silveira é casa do Esporte Clube Tupy, de Vila Velha, Espírito Santo, que tem o índio como mascote oficial.
Ninho da Águia
Salvador Venâncio da Costa é o nome oficial do estádio que atende também pelo apelido de “Ninho da Águia”, em Vitória, no Espírito Santo. Este é mais um apelido que tem relação com o mascote do clube da casa. O Vitória Futebol Clube tem uma águia azul e branca, cores do clube, como mascote.
Arapucão
Sim, o apelido do estádio Nelson Antônio da Silva, em Jataí, Goiás, é exatamente isso que você já deve estar pensando: arapuca. O estádio é uma armadilha, “Arapucão” para os adversários.
Madrugadão
O estádio Benedito Soares da Mota leva o nome do ex-vereador que fez história no esporte de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. O apelido “Madrugadão” também é uma homenagem a Benedito que era chamado de “Madrugada”, por sempre chegar tarde em casa das noitadas. Já segundo o próprio Mota o apelido era justificado pelo fato de ele sair ainda na madrugada para trabalhar.
Morenão
O estádio Pedro Pedrossian, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, tem o apelido de “Morenão” em homenagem à própria cidade que é conhecida como “Cidade Morena”.
Loucão
O estádio Luiz Gonzaga Prata Braga, em Maracaju, Mato Grosso do Sul, foi apelidado de “Loucão”. O prefeito responsável pela construção do estádio, que dá nome a ele, era considerado louco por, na década de 1970, investir num estádio numa cidade de pouco mais de 10 mil habitantes.
Arena do Calçado
A “Arena do Calçado”, que tem como nome oficial Senador Zezé Perrela, foi apelidada assim por se encontrar numa cidade considerada um grande centro dos calçados brasileiros: Nova Serrana, em Minas Gerais.
Zerão
O estádio Milton de Souza Correia, na capital do Amapá, recebeu o apelido de “Zerão” por causa da linha do meio de campo do estádio, que coincide exatamente com a linha do Equador.
Gigante do Norte
“Gigante do Norte” é o apelido do estádio Massami Uriu, em Sinop, Mato Grosso. Se em capacidade o estádio não é o maior do estado, em qualidade, ele conquistou a segunda colocação em ranking de avaliação realizado pelo Sistema Brasileiro de Avaliação de Estádios de 2016.
Moça Bonita
O nome oficial do estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro, é Proletário Guilherme da Silveira. Muitas histórias circulam sobre a origem do apelido. No entanto, a mais famosa conta que o apelido tem relação com Dom Pedro II, que, segundo relatos, se encontrava com uma “moça bonita” no local onde hoje é o estádio.
Caranguejão
A origem de Caranguejão, apelido do estádio Fernando Charbud Farah, em Paranaguá, no Paraná, remete ao local onde o estádio foi construído: no mangue, vegetação onde há a presença de muitos caranguejos.
Frasqueirão
O estádio Maria Lamas Farache, em Natal, no Rio Grande do Norte, foi apelidado de “Frasqueirão” devido à arquibancada apertada, que comporta os torcedores numa disposição que lembra e muito uma frasqueira.
Baixada Melancólica
O estádio Presidente Vargas, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, recebeu o apelido de “Baixada Melancólica” por ficar bem próximo a um cemitério.
Boca do Lobo
“Boca do Lobo” parece apelido, mas não é. É assim mesmo que é chamado o estádio do Esporte Clube Pelotas, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Apesar do mascote do time ser um lobo também, o nome do estádio veio bem antes e deriva do encontro entre ruas próximo ao local que lembra o formato da boca de um lobo.
Os Pioneiros
Os Pioneiros é o nome oficial deste estádio localizado em Pato Branco, no Paraná. O nome é uma homenagem aos primeiros habitantes da região.
Brinco de Ouro da Princesa
O Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, interior de São Paulo, recebeu este nome graças ao jornalista João Caetano Monteiro Filho, que ao ver a foto da maquete do futuro estádio o comparou ao formato e beleza de um brinco. O complemento para o nome acompanhou o apelido de “Princesa D’Oeste”, como era conhecida a cidade de Campinas.
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