Parei em todas as cidades com estádio até chegar a Borá, uma cidade desconhecida no interior de São Paulo e uma das menores do Brasil.
Uma parte do futebol do interior de São Paulo é muito viva nas minhas principais memórias da década de 1990 e início dos anos 2000, época em que os times do interior eram temidos pelos da capital. Assim, eu sabia que uma viagem pelos estádios do interior seria incrível.
Teria disponível três dias para explorar a região e nada melhor e mais viável do que fazê-la de carro, para riscar um a um os estádios de todas as cidades que eu passaria até chegar a Borá.
Por que Borá?
Borá é uma das menores cidades do Brasil em número de habitantes. Com 837, só perde para Serra da Saudade, em Minas Gerais. Perde hoje, 10 de abril de 2020, porque há anos as duas se revezam como as menores cidades do Brasil em número de habitantes.
A ideia surgiu quando percebi que somente visitar estádios não era mais suficiente para mim. Eu precisava de temáticas, de razões maiores. Então, sair em busca do estádio de uma das menores cidades do Brasil passou pela minha cabeça. Ficou só na cabeça até encontrar Borá numa exposição da TV Cultura em São Paulo. Em uma das atrações disponíveis, um jogo de perguntas e respostas exibia a questão “Qual a menor cidade do Brasil?”. Respondi Borá imediatamente.
Meu roteiro
Achei que definir o roteiro fosse o mais difícil, mas acabou tornando-se bem fácil escolher a melhor rota para esta viagem. Sei que o tempo parece apertado mas foi suficiente para curtir todos os estádios pelos quais passei.
Acima a rota que fiz até Borá, mas são três rotas possíveis para se chegar a cidadezinha a partir de São Paulo. Duas delas são bem parecidas, com mudança na rota a partir de Santa Cruz do Rio Prado. Essas duas rotas teriam seis cidades com estádios de futebol no caminho, incluindo o de Borá. Destes seis, dois eu já conhecia, os de Osasco e Barueri, assim, restariam o de Santa Cruz do Rio Pardo, Assis e Paraguaçu Paulista. O estádio de Marília também poderia ser inserido na rota que se dividia em Santa Cruz do Rio Pardo. Ao todo, pela rota mais curta seriam percorridos 487 km e pela segunda alternativa, 529 km.
A terceira rota – e a minha escolha – fica a 561 km de Borá. Apesar de mais distante, ela percorreria mais cidades com estádios de futebol. Foi interessante percorrê-la porque descobri estádios que possivelmente passariam desapercebidos em outras oportunidades. Nesses três dias passei por 31 cidades do interior paulista, parei em 10 delas e descobri 11 estádios.
Os estádios estavam no topo da lista de qualquer roteiro, mas, além deles, eu trouxe na bagagem uma coleção de kms rodados, histórias e paisagens espetaculares.
Na natureza exuberante de Caieiras
Saí de São Paulo sexta-feira (06 de março de 2020) e segui para o primeiro destino: Estádio Municipal Carlos Ferracini, em Caieiras, a 37 km (da minha casa especificamente 54 km). Foi a primeira vez que estive em Caieiras e as impressões foram ótimas.
Visitei o estádio que fica aberto à população e tem ao lado um ginásio poliesportivo. A população pode utilizar a pista de atletismo e bater bola num campinho ao fundo do campo oficial. Caieiras fica na Região Metropolitana de São Paulo e é conhecida como a cidade dos pinheirais. Inclusive, do estádio, é possível ter uma vista exuberante para os pinheirais. Esta vista e um pé de jaca em uma de suas entradas são os pontos altos do estádio para mim.
Uma viagem no tempo em Campinas
Já era final de tarde quando cheguei a Campinas, para o segundo estádio da rota (+ 72 km). Os portões do Estádio Cerecamp ou da Mogiana estavam fechados. Avistei um segurança ao fundo e perguntei se era possível conhecer o estádio e ele liberou, mas avisou que a arquibancada superior estava interditada.
Visitei em outra ocasião os outros dois estádios de Campinas, o Brinco de Ouro da Princesa e o Moisés Lucarelli, mas foi graças a este roteiro que descobri um dos estádios mais espetaculares que já visitei até hoje! E não é exagero!
Caminhar pelo estádio da Mogiana foi como voltar aos primórdios do futebol no Brasil, a uma época que o futebol era para a elite. Um ponto negativo mas carregado de história. A beleza da estrutura do estádio de 1940 se mantém mesmo com o abandono do que deveria ser tratado na prática e não só na teoria como Patrimônio Histórico.
Nostalgia em Americana
A experiência com o Estádio Municipal Décio Vitta foi muito forte para mim. Primeiro que cheguei a Americana ainda no primeiro dia de viagem (+ 40 km), à noite. Fui direto para o estádio sem o intuito de entrar, mas só para ver onde ficava e facilitar o dia seguinte. O resultado foi me ver entre a cruz e a espada porque o estádio estava aberto e fiquei extremamente tentada a entrar. O senso de responsabilidade, depois de 20 minutos de muita luta, venceu. Com o estádio, apesar de aberto, completamente escuro, não seria muito seguro.
Dessa forma, dormi a primeira noite da viagem em Americana, no Hotel OYO Americana, a 2,6 km do estádio. Não fiz reserva antecipada em nenhum dos dois hotéis que dormi nessa viagem porque não sabia exatamente em quais iria parar. Fiz a reserva pelo Booking quando cheguei à cidade e paguei R$ 126 para duas pessoas. Além do preço da diária estava incluso neste valor o estacionamento e o café da manhã.
Na manhã seguinte, tomei café, coloquei as mochilas no carro e saí para o estádio. Novamente aberto e, dessa vez, com movimentação, o Décio Vitta era outro! A cor laranja talvez tenha entrado na minha lista de favoritas para estádios e foi só ver o campo pela primeira vez que o filme de um Rio Branco no auge começou a passar pela minha cabeça. Que delícia conhecer este estádio e acompanhar um pedacinho de jogo do sub-17 por ali. Indo embora entrei por uma portinha entreaberta que dava para o alojamento dos atletas de base e a uma vista incrível deste estádio que vimos tanto pela TV um dia.
Dois alvinegros em Limeira
O restante do dia foi uma enxurrada de estádios, o maior número que já percorri em 12 horas. De Americana, dirigi mais 30 km até a cidade de Limeira, onde minha primeira parada foi no Estádio Major José Levy Sobrinho, o mais bem estruturado da viagem, talvez até pela fase do time. A Internacional de Limeira está na elite do futebol paulista e, inclusive, dali a uma semana enfrentaria o Palmeiras no estádio, pelo campeonato estadual.
Cheguei ao estádio por volta das 11h. Havia fila na bilheteria para compra de ingressos para o jogo, stand com venda de produtos da Inter – garanti um copo do jogo por R$ 10 e camisas estavam sendo vendidas a partir de R$ 60 -, e, com o time treinando lá dentro, o estádio estava fechado para visitação. Quando perguntei se poderia visitá-lo, a primeira resposta foi não. Depois, o rapaz que me atendeu disse que se eu esperasse até 12h ele conseguiria alguém para me acompanhar. E essa foi uma das vezes em que esperei o time desocupar o estádio para eu entrar.
Da Inter de Limeira para o Independente de Limeira, da primeira para a segunda divisão paulista. Com as mesmas cores, os estádios são separados por 4,3 km de distância. O Pradão, ou melhor, o Comendador Agostinho Prada tem uma das vistas mais legais que vi nesta viagem. Estou falando da estrutura de uma das arquibancadas, onde avenida e estádio quase não se separam.
Este é mais um estádio que estava aberto, desta vez com um grupo de torcedores do clube. Perguntei se poderia entrar para tirar algumas fotos e, para minha surpresa, um dos rapazes já conhecia meu trabalho. “Você não é a menina do Guia dos Estádios?”. Eu sou! hahaha Fiquei bastante contente!
A tranquilidade de Rio Claro
Que graça é a cidade de Rio Claro e que encantadores são seus dois estádios! Foram outros 30 km rodados até aqui. Empolgação e ansiedade para encontrar as portas abertas e tudo conspirando mais do que a favor. Esta é a cidade mais tranquila da rota, ninguém nas ruas, silêncio e os estádios seguindo o mesmo enredo. Fui primeiro ao Estádio Augusto Schmidt Filho. O portão estava aberto, entrei com o carro mesmo. Nas arquibancadas, os bancos de concreto em branco e azul são o destaque do Schmitão. Caminhei, sentei, relaxei um pouco e fiquei observando dois homens pintarem o gramado antes de partir.
Ok, confesso que no Benitão (+ 1,2 km) quase perdi a esperança. Dei a volta por todo o estádio e nem uma alma viva. Quase me contentei com o estádio visto de fora, que é feito de tijolinho. A bilheteria é sem igual, a mais bonita que vi até hoje. Perfeita! Me lembrou o espaço da Cinemateca que temos em São Paulo. Linda mesmo! Desci do carro, dei a volta a pé, tirei várias fotos e de repente aparece um rapaz com a camisa do Velo Clube (o time do estádio) andando na calçada. Titubeei por dois segundos antes de pará-lo e perguntar se ele sabia se o estádio abriria em algum horário. Ele me disse que tinha acabado de sair de lá e que, como o time jogaria em Lins naquele mesmo dia à noite, todo mundo já tinha ido. Falei “ah… tudo bem. Fica para uma próxima. Obrigada”. Normal, né? Difícil encontrar absolutamente todos os estádios abertos numa viagem tão longa. Um minuto depois, ele me grita “Moça, se for rapidinho, consigo mostrar para vocês”. RÁ! Estamos dentro, baby! Ele era diretor do Velo Clube. O estádio da Rua Dois foi mais um para a conta do Guia dos Estádios!
As curvas da arquibancada de Bauru
A minha impressão era a de que Bauru não chegaria nunca. Na minha cabeça, dormiria na cidade para visitar o estádio no dia seguinte. De Rio Claro até lá eram 188 km, a maior distância percorrida entre uma cidade e outra. Eu já havia perdido a conta de quantos estádios visitara no dia e cada km parecia 50. Mas do que eu estava reclamando? Estava bom demais!
Para coroar o dia perfeito, cheguei a Bauru perto do pôr do sol e a tempo de entrar no Alfredo de Castilho. Completamente deserto, encontrei um portão com o cadeado quebrado em frente ao Ginásio Panela de Pressão, dentro do mesmo complexo. Entrei com um pouco de medo, mas ninguém apareceu. Esta era a minha primeira vez no estádio de Bauru e demorei para, de fato, encontrá-lo dentro do complexo. Passando pelo ginásio, a minha primeira visão foi para um campo, provavelmente de treinamento. Dei a volta e encontrei o alojamento, também sem ninguém. Do outro lado encontrei um muro vazado com o que parecia ser, do outro lado, uma arquibancada. E era. Subi as escadas do alojamento, dei a volta mais uma vez mas todas as entradas estavam fechadas. Coloquei a mão com o celular para dentro – era só o que passava – e tirei algumas fotos e fiz outros tantos vídeos. A luz vinda daquele lugar estava mágica! E a arquibancada fazia uma curva que eu nunca havia visto. Só conseguia pensar “preciso entrar”. Eis que vêm dois cachorros latindo em minha direção. Avistei um portão escondido de onde eles vieram. Mantive a calma para não assustá-los e fui brincando com eles até o portão. Imagina a minha felicidade de encontrá-lo aberto! Àquela altura eu tinha 9% de bateria no celular, câmera descarregada e carregadores portáteis também. O tranco do dia foi pesado e, no final, recompensado pelo pôr do sol incrível do sexto e último estádio daquele sábado. Ah, Bauru, foi cansativo chegar até você, mas o senhor Alfredo de Castilho fez por merecer.
O estádio mais conhecido da viagem
Já fizeram a conta de quanto rodei para chegar até aqui? Eu já me perdi, confesso. Mas prometo juntar tudo no final. Como de Bauru para Marília seriam “apenas” mais 103 km rodados, preferi seguir caminho no mesmo dia. Dormir em Marília facilitaria o dia seguinte. De longe dá para notar de que de interior a cidade tem pouco. Grande, bonita e bem estruturada, Marília me pareceu bem agradável. Parei para comer logo na entrada da cidade, na rede de restaurante Daun’s, que não conhecia e superaprovei. Depois de ter comido muito mal em Americana, jantei um ótimo prato com arroz, batata e frango à parmegiana, com um suco de laranja natural por R$ 32. Essa unidade do ou da (não sei ao certo) Daun’s fica dentro do supermercado Tauste. Lá dentro tem vários outros restaurantes também. Dali reservei um hotel pelo Booking no centro da cidade, no entanto, quando cheguei na porta acabei desistindo, fiquei um pouco cabreira com o lugar. Ainda pelo Booking fiz outra reserva, no Hotel Aeroporto, a 3,2 km do Estádio Bento de Abreu. A diária ficou R$ 101 para duas pessoas. O hotel é bem simples, oferece café da manhã e nada demais.
Na manhã seguinte, logo após o café, saí direto para o Bento de Abreu e, pela terceira vez nesta viagem, levei um susto até encontrar um local por onde entrar no estádio. Estacionei o carro na parte detrás, dei a volta à pé, passando por uma interdição para carros decorrente de uma feira pet que estava acontecendo no local, e a primeira porta que encontrei dava na cozinha do estádio. Sem ninguém e sem entrada aparente para o campo. Toquei o interfone mas ninguém atendeu também. Da cozinha voltei para a rua e continuei a contornar o estádio até encontrar a entrada que dá de frente com o meio de campo do Bento de Abreu. Um senhor sentado quase à porta permitiu a minha entrada. Quase um mês depois descobri que ele é Carlos Bulhões, uma importante figura que ajudou a revelar jogadores no Marília.
Fiquei cerca de 20, no máximo 30 minutos no Bento de Abreu, o senhor Carlos deve ter ficado desconfiado já que me disse que o estádio ia fechar às 10h20 da manhã. Oi? Algo de errado não estava certo. haha. Mas pelo planejamento traçado era mesmo hora de ir. Ir em busca do último estádio dessa viagem maluca pelo interior de São Paulo!
Um estádio no meio do caminho
Ganhei um estádio de presente nesta viagem. O Municipal Nestor de Barros fica na cidade de Pompeia (32 km de Marília), uma das cidades que atravessei entre Marília e o destino final. As placas da cidade indicavam um estádio à minha esquerda, parei em um portão isolado em uma das vias que atravessa a cidade e avistei o estádio do alto. O gramado não tinha mais marcações, indicando que partidas de futebol já não acontecem há um tempo por ali. A cobertura da arquibancada foi o que mais chamou minha atenção. Além de ser bem bonita, e com um ar mais antigo, tinha alguém dormindo num colchão embaixo dela… Uma curiosidade: Pompeia parece ter sido um polo fervoroso de eleitores de Jair Bolsonaro. Faixas com dizeres de apoio ao presidente estão por toda parte na cidade.
Enfim em Borá
Os últimos 57 km dessa viagem foram recompensadores especialmente pela paisagem. A estrada ficava cada km mais bonita, deserta e peculiar. Se seguir essa minha viagem um dia, vá com calma para curtir cada detalhe, desde as instalações da Usina Ibéria, que parecem abandonadas e saídas de um filme de terror, o verde por todos os lados, principalmente da plantação de cana de açúcar até um mar laranja formado, ironicamente, por uma estrada de terra. Olha que detalhe curioso, se eu tivesse escolhido o caminho mais fácil e rápido para chegar a Borá, eu jamais passaria por essa estrada, das mais lindas que já dirigi. Nenhuma foto ou vídeo faz justiça à cor daquela estrada. Sinto muito por vocês, porque mereciam sentir o que senti naquela travessia. A euforia me deixou com medo também, já que perdi o sinal de GPS neste trecho. A estrada lembrava um labirinto, mas, no momento mais crítico, em uma das bifurcações, uma placa “artesanal” indicou o restante do caminho. Ufa!
Mais alguns minutos e o letreiro de Borá estava à minha frente. Foram, com entrada e saída das cidades, 617 km rodados até ela. Entrei pela rua principal, passei pela prefeitura, ninguém nas ruas. Quando passei uma das esquinas, surgiu um menino de bicicleta com a camiseta de um time de futebol que não consegui identificar o escudo. Ia perguntar em que direção ficava o estádio quando vi a um quarteirão alguns homens correndo atrás de uma bola. Na rua principal, a Rua do Planalto, estava, além da prefeitura, delegacia e Polícia Militar, também o Estádio Municipal de Borá.
O estádio era como eu esperava. Pequeno, simples, com cara de interior. Fiquei surpresa por ter cadeiras na arquibancada e pelo gramado estar mais bem cuidado que muito estádio grande por aí. Quando cheguei, estava rolando um jogo, com juiz, torcida e tudo. Pensando em uma cidade de 819 habitantes, uma parte significativa da população estava no estádio, dividindo-se entre jogadores e suas famílias. O ruim de cidade pequena é que todo mundo sabe que você não é dali e o que me deixou incomodada foi o olhar reprovador das mulheres, maioria na arquibancada. O meu boa tarde ficou no vácuo. Enfim, sentei e, entre uma foto e outra, acompanhei o restante do jogo.
Aqui vou compartilhar algo que não contei nos stories e que me deixou um pouco chocada. Quase no final do jogo, antes de sair do estádio, uma das mães botou sua filha de 4, 5 anos de idade para fazer xixi no meio da arquibancada. Não em um canto, na rua ou atrás de alguma estrutura. Ela colocou a filha para fazer xixi no meio da arquibancada. No meio. E quem me conhece sabe que não sou do tipo “fresca”. Tive de afastar algumas cadeiras para não escorrer entre meus pés. Como os estádios nos ensinam! Reflexos do meio em que estão inseridos, cada qual com seus costumes, cultura e julgamentos. Os deles e os meus.
Depois de vazio percorri o estádio de dentro do gramado e mais algumas curiosidades. O campo fica lado a lado com uma criação de gado, separado apenas por um arame, já bem entortado. Deve ser interessante buscar a bola entre bois e vacas. O estádio de Borá fica aberto, não tem portões e tem dois vestiários, que, por sinal, quase entrei, até avistar uma cabeça de gato na frente. Uma cabeça de gato decepada!
A viagem pelo interior de São Paulo é maravilhosa
A minha conclusão é de que daria para passar meses viajando pelo interior de São Paulo em busca de seus mais diversos estádios. A cada nova cidade, pensava que daria para passar pelo menos um dia inteiro por ali.
Mas mesmo assim aproveitei muito e fui muito recebida também, seja pelas pessoas, pelas paisagens ou por um pôr do sol mais bonito do que o outro.
Eu não excluiria nenhuma cidade e muito menos nenhum estádio da rota para Borá. Todos eles, junto com suas peculiaridades, ganharam meu coração. Certamente voltarei a viajar pelo interior paulista e seus estádios mais distintos. Ainda tenho muita coisa pra ver!
Quanto custou essa viagem
Contando combustível, hotel, pedágio e alimentação, a minha viagem pelo interior de São Paulo em busca do estádio perdido de Borá custou R$ 954. Foram 617 km para ir e 496 km para voltar.